segunda-feira, 1 de março de 2010

O SÎLÊNCIO DE DEUS!!!

O Silencio de Deus


Desde os tempos mais remotos, que o homem se sentiu na necessidade de criar os seus próprios ídolos, como que numa acção de sujeição a algo ou alguém, que julgasse superior, capaz de aliviar as suas dores ou afrontas.
A história, desde os tempos bíblicos, traz relatos de uma infinidade de deuses que foram nascendo, mais á medida dos interesses do homem, do que das suas reais necessidades.
Os ídolos, que já Abraão combateu a pedido de Deus, ainda hoje continuam a nascer, filhos do interesse de alguns seres humanos, que usam todos os meios para propagandear a sua popularidade, fazendo com que nesse aspecto, a diferença entre as civilizações Grega, Romana ou Egípcia e a actual, seja apenas temporal.
Apesar de haver uma meia dúzia de religiões que possamos chamar de grandes, a sua fragmentação não tem parado de acontecer, todas têm os seus seguidores, e os ídolos continuam a ter os seus fiéis, não estando esgotadas as possibilidades, de aparecerem novas variantes de qualquer uma delas, já que, discípulos haverá sempre, até que cada cidadão, construa para si próprio, uma religião ou um ídolo à medida dos seus interesses.
Cada vez mais se constroem e inventam ídolos, desde actores, músicos, cantores, jogadores, políticos, ou um qualquer humanóide, por alguém que, tomando como veiculo as Tvs ou outro tipo de meios de comunicação, tenta impor, às mentes mais débeis e receptivas a ideias alheias.
Perante a decadência, ou pré decadência da fé dos homens em Deus, a idolatria ganha terreno, são os discursos eloquentes, mas que escondem mentira, é a aparência ou beleza que fugaz se esfuma, é o dinheiro que altera vontades e impõe sujeições, tudo se torna mais atractivo ao olhar, ou ao ouvido do ser humano, e este, aos poucos, deixa-se conquistar pelos anti valores.
Dizia Lenine há quase um século, movido pelo ódio figadal á Igreja, que a religião era o ópio do povo, sem adivinhar, que seria, ele mesmo, em alguma etapa da sua vida, como que um deus, mas de pés de barro, que caiu, assim como a obra que construiu, hoje, há variadíssimas situações, em que esse ópio do povo é bem visível, certas manifestações ou festas organizadas, alguns programas de Televisão ou acontecimentos provocados para distrair o cidadão, são bem a prova de que isso é verdade.
O panorama actual no que respeita á fé dos homens não é o mais primaveril, as nuvens avolumam-se num inverno da fé, e sem essa fé, o homem tende a tornar-se besta, daí que assistamos a toda a espécie de atropelos e violações aos direitos dos cidadãos, sem que a justiça, porque humana, seja capaz de travar ou evitar tais desmandos.
O homem julga-se um deus, por ser capaz de descobrir segredos com milhões de anos, e por poder escolher livremente o seu caminho, mas esse caminho, está a tornar-se demasiado perigoso, sem que ele disso se aperceba, ou porque o seu orgulho o não deixe perceber.
Perante tal cenário apetece perguntar, será que Deus se esqueceu do homem? Ou é o homem que está a colocar Deus no banco dos suplentes?

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