segunda-feira, 1 de março de 2010

Direito à indignação!!!

Direito de indignação?

Se a alguns cidadãos é permitida a indignação e lhe assiste o direito de se expressar em relação aquilo que julgam errado, tomo como minhas tais prerrogativas e manifesto o meu modo de pensar relativo a situações que entendo atentatórias de uma sã convivência, assim:
Envergonho-me; não de ser Português, mas de compartilhar tal cidadania com quem ofende o ideal Lusitano e enterra valores herdados de heróis que deram lugar a Portugal, o construíram e o conduziram através dos séculos.
Responsabilizo; Os que têm por missão julgar e mal ajuízam, ou aqueles a quem cabe administrar a justiça e a adulteram tornando inútil a existência de uma tal instituição nos moldes em que se rege.
Contesto; Os procedimentos encapotados de legalidade, justificada propositadamente para servir interesses individuais ou de pequenos grupos bem instalados nos meandros do poder.
Revolto-me; contra quem esbanja milhões em projecto megalómanos de discutível interesse nacional e conta todos os míseros cêntimos que como esmola dá para a saúde; = há milhares de milhões de euros para obras dispensáveis e recorre-se á caridade pública para equipar um hospital.
Reprovo; Aqueles que têm na mão o poder de ensinar, sejam dirigentes, pais ou educadores, mas que inversamente estão hoje a deseducar o futuro.
Condeno; Os governantes e dirigentes que são o oposto de Viriato e em vez de defender o país, estão hipotecando a sua soberania como nação, mas também o povo que docilmente se sujeita a tal vitupério sem um gemido.
Declaro; incompetentes ou incapazes, aqueles que assumem cargos que juram cumprir, mas que se quedam pelos direitos e se aproveitam de benesses e privilégios ignorando ou esquecendo as obrigações.
Digo; que o sistema está a fazer dos cidadãos um punhado de cobardes incapazes de reagir e lutar em defesa deles mesmos.
Protesto; contra quem inventou um rendimento mínimo garantido superior a algumas reformas de quem ainda contribuiu com alguns descontos para a S.S. incentivando assim o parasitismo e o vício dos protegidos e deixando á míngua os reformados de menores recursos.
Culpo; os legisladores que a leste da realidade se remetem a discussões ocas apenas para ocupar o tempo que lhes é cedido e deixam que este jardim “plantado á esquina do planeta” no dizer de António Nobre, murche continuamente.
Sinto-me roubado; desde há vários anos que o Estado mete a mão no meu bolso donde tira o que entende para dar a uma estação de Rádio que não ouço nem me presta qualquer serviço.
Não compreendo; como pode o Governo decretar a morte de centenas de jornais locais ou de província para poupar umas centenas de milhares de euros nos portes pagos e ofereça centenas de milhões a uma estação de Televisão que nada mais nos dá que as privadas, ou nem tanto.
Demito; do ponto de vista puramente opinativo, os governantes incompetentes que arrastam este povo para o descalabro e se governam em vez de governar.
Acredito: que a médio prazo teremos que suportar as consequências da orgia governativa e administrativa havida durante anos e a pagaremos bem caro.
Apelo; aos verdadeiros patriotas para que saiam do casulo que os manieta e tentem com todos os meios ao seu dispor a luta em defesa dos seus princípios e de uma identidade nacional que julgo em declínio.
Anseio; pela “cidade da utopia” e por um horizonte mais nivelado, que só não é realidade porque alguns homens não querem ou lhes não convém.

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