“Os homens, quando esquecem a história, pagam bem caro esse esquecimento.”
Em 1973, vai fazer 35 anos em Outubro, o Mundo assistiu a um chamado boicote do petróleo imposto por alguns países árabes que levou o barril dos 2,59 dólares a 11,65 obrigando alguns países a proibir a circulação de automóveis aos Domingos e a restringir a velocidade desses mesmos automóveis, casos da Holanda e depois da Bélgica e da Alemanha.
Estes acontecimentos, que deveriam alertar a comunidade ocidental para a incerteza do futuro, de nada serviram já que continuaram dependentes desta frágil fonte de energia como se ela fosse inesgotável.
O que está a acontecer no presente é apenas o princípio de um previsível caos económico e social não só no nosso país ou na Europa mas no mundo em geral.
Os governantes dos países mais poderosos, logo mais influentes e com maior poder de decisão, ou têm andado a dormir ou andam dominados por forças das quais não sabemos o nome, mas que existem e estão aí a impor a sua vontade, já que as décadas sucedem-se umas às outras sem que surjam outras alternativas energéticas viáveis, ou quando surgem, não são postas ao serviço da população porque os interesses económicos são para eles mais importantes do que o bem-estar geral dos povos.
Já houve duas importantes fábricas de automóveis (uma Americana outra Japonesa) que construíram e tiveram a circular, há poucos anos atrás, algumas centenas de automóveis eléctricos que deram provas suficientes para que continuassem a ser produzidos servindo melhor os utilizadores e o ambiente, no entanto, não sabemos porquê, esses veículos não foram vendidos mas apenas alugados, e sem razão aparente foram todos recolhidos e destruídos, não sei se por iniciativa das ditas fábricas se pressionados pelos tais “lobys” que tudo tentam controlar em nome do lucro a qualquer custo.
Embora as fontes de energia naturais sejam quase inesgotáveis (o sol dispersa mais energia num segundo, do que toda a que a humanidade já consumiu até hoje) os investimentos no seu aproveitamento são quase nulos e é pouco visível o empenho dos responsáveis pelos destinos deste planeta em aproveitar todas as fontes de energia que estão ao seu alcance.
Por exemplo: um camião a circular pelas auto-estradas da Europa a 100 K/hora, percorrendo milhares de Quilómetros, podia, aproveitando a deslocação do ar que provoca e, sem grandes alterações, produzir entre 50 a 70% da energia que consome, o mesmo acontecendo com outros automóveis de médio ou longo curso, mas a quem interessa, ou desinteressa isso?
É lamentável que esse imenso exército de incompetentes ou incapazes que governa o planeta, não tenha em mente o interesse colectivo e continue a ceder aos interesses dos grandes grupos económicos, ou por que não, dos seus próprios interesses inconfessáveis.
O perigo que representa a dependência exclusiva do petróleo e de como ele pode, e já começa a ser, a ruína das sociedades tal como as conhecemos hoje, deve ser levado em conta e analisado o impacto devastador que pode provocar.
Os conflitos, se agora localizados, certamente que se irão generalizar e alastrar até tomar proporções apocalípticas que o homem não saberá nem será capaz de controlar ou vencer.
Já que os políticos deram, e estão a dar, provas de incompetência, resta-nos apelar à comunidade cientifica para que por si, unida e de boa vontade, possa num curto prazo de tempo, colocar ao dispor dos cidadãos outras alternativas... para bem da humanidade!
O EV1 (carro eléctrico que podia ser recarregado em casa) que atingia os 100 Km/hora em 9 segundos e circulou durante 10 anos nas estradas de um grande país.
Fev 2009
segunda-feira, 8 de março de 2010
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