Geração à rasca
(Geração à rasca é um produto de duas gerações de governantes rascas que lhe hipotecaram o futuro apesar de ser uma das mais qualificadas da nossa história)
Todos conhecemos as dificuldades com que se deparam os nossos jovens licenciados, que, após duas décadas de estudo e formação, se vêm frustrados e sem expectativas de emprego.
São algumas dezenas de milhares, muitos sem qualquer direito ao subsídio de desemprego e com o futuro adiado ou mesmo condicionado por uma seita de governantes que os ignoram, continuando a manter milhares de bois e afilhados com duas ou mais ocupações muitos deles reformados que acumulam remunerações chorudas e outros privilégios imorais e indignos de um país onde os responsáveis acenam com a bandeira da justiça social e da ética republicana, figuras que não passam de um exercício de retórica enganadora.
Enquanto aqueles que adulam ou são subservientes perante o poder instalado, para além de bons cargos e melhores salários, no país ou na CE, ainda têm assento em milhares de lugares de acessória ou consultoria, (não por razões de competência, mas tendo apenas por mérito a cor política) de onde “sacam” mais uns largos milhares de Euros, vivendo uma vida faustosa, os nossos jovens, desiludidos, não sabem para que lado está o futuro, porque lhes é roubado o lugar a que têm direito na renovação e construção do seu país e continuam a viver sem recursos ou sujeitos à “esmola” dos progenitores.
Se é verdade que este problema não se resolve com um milagre, também é verdade que não há vontade que esse milagre aconteça. Porque razão há dezenas de milhares de cidadãos reformados que continuam a trabalhar, na mesma ou noutra actividade, e a acumular reforma e vencimento? Porque estarão estes “tubarões” a roubar o lugar que moralmente lhes não pertence? Que fazem os governantes em prol do artigo 13 da Constituição que juraram defender? E o artigo 58 para que serve? E a alínea d) do artigo 9?
É triste ouvir falar de Constituição e ver que quem a viola mais são aqueles que mais a deviam defender e pôr em prática. A Constituição não é só composta pelos artigos que interessam aos “senhores” do poder, e neste poder está incluída a Assembleia da Republica, cujos agentes, ou não a leram, ou não lhe interessa cumprir nem fazer cumprir o seu conteúdo.
Os nossos jovens têm direito à indignação, porque por menos… esta frase foi dita!!!
sexta-feira, 4 de março de 2011
quinta-feira, 3 de março de 2011
Utilizador/Pagador?
UTILIZADOR/ PAGADOR
A A25 não é uma auto-estrada de raiz, ela foi construída em parte sobre a IP5, logo, tem apenas uma via, já que a outra é a IP5 que o Estado roubou ao povo que a tinha pago.
Assim, o Estado não tem autoridade moral para impor portagens nesta via, porque falhou, tanto na programação como na sua projecção e construção.
Não é justo nem admissível que, aqueles que tanto defenderam as Scuts, venham agora taxar este meio de comunicação, essencial ao desenvolvimento de uma das mais desfavorecidas regiões do país, com portagem alegando o falso princípio do utilizador/pagador que neste caso se assemelha a uma fraude, porque é defraudado que o povo desta região se sente.
Posso até estar de acordo com esta figura, (do utilizador/pagador) se ela fosse abrangente a todos os casos semelhantes, o que não é o caso, porque se eu for obrigado a pagar por uma estrada que utilizo, a A25, com que direito o mesmo Estado me obriga a pagar por serviços que não utilizo? Nunca utilizei os serviços da TAP e sou obrigado a pagar, Não utilizo o Metro de Lisboa, ou do Porto, e sou obrigado a pagar, não viajo de comboio e participo nas despesas da CP, Não viajo na Carris e também pago, não bebo água das Águas de Portugal e pago e a maioria do povo paga por serviços que não utiliza nem nunca utilizou, logo, este alegado princípio não tem razão de ser porque não é aplicado de modo horizontal: penaliza uns e privilegia outros.
No meu entender, todas as autarquias servidas pela A25 (meia IP5) se deviam concertar no sentido de um protesto colectivo contra as portagens numa via cuja alternativa foi destruída ou ocupada pela A25.
Ticarlos 1 de Março de 2011
A A25 não é uma auto-estrada de raiz, ela foi construída em parte sobre a IP5, logo, tem apenas uma via, já que a outra é a IP5 que o Estado roubou ao povo que a tinha pago.
Assim, o Estado não tem autoridade moral para impor portagens nesta via, porque falhou, tanto na programação como na sua projecção e construção.
Não é justo nem admissível que, aqueles que tanto defenderam as Scuts, venham agora taxar este meio de comunicação, essencial ao desenvolvimento de uma das mais desfavorecidas regiões do país, com portagem alegando o falso princípio do utilizador/pagador que neste caso se assemelha a uma fraude, porque é defraudado que o povo desta região se sente.
Posso até estar de acordo com esta figura, (do utilizador/pagador) se ela fosse abrangente a todos os casos semelhantes, o que não é o caso, porque se eu for obrigado a pagar por uma estrada que utilizo, a A25, com que direito o mesmo Estado me obriga a pagar por serviços que não utilizo? Nunca utilizei os serviços da TAP e sou obrigado a pagar, Não utilizo o Metro de Lisboa, ou do Porto, e sou obrigado a pagar, não viajo de comboio e participo nas despesas da CP, Não viajo na Carris e também pago, não bebo água das Águas de Portugal e pago e a maioria do povo paga por serviços que não utiliza nem nunca utilizou, logo, este alegado princípio não tem razão de ser porque não é aplicado de modo horizontal: penaliza uns e privilegia outros.
No meu entender, todas as autarquias servidas pela A25 (meia IP5) se deviam concertar no sentido de um protesto colectivo contra as portagens numa via cuja alternativa foi destruída ou ocupada pela A25.
Ticarlos 1 de Março de 2011
Subscrever:
Mensagens (Atom)